Investir no Tesouro Direto é uma ótima maneira de iniciar suas aplicações no mercado financeiro. Trata-se do programa de títulos públicos do governo federal, que garante o acesso de todos os cidadãos às aplicações garantidas pelo Tesouro Nacional.
Se você está se perguntando se esse programa vale a pena, é melhor ler o artigo todo e tirar suas conclusões. Vamos lá?
Como investir no Tesouro Direto?
Investir no Tesouro Direto é muito simples e qualquer pessoa pode começar a aplicar pela internet. Primeiro, você precisa abrir uma conta em uma corretora de valores.
Esse processo é muito simples e você pode fazer tudo pela internet, por meio do aplicativo da instituição financeira. Depois de ter uma conta aberta, você tem duas opções para investir no Tesouro Direto:
- Fazer o investimento pelo site oficial do Tesouro
- Fazer o investimento por meio do app da sua corretora, selecionando a opção de Renda Fixa > Tesouro Direto.
Em ambos os casos, você poderá escolher entre vários títulos públicos e simular valores antes de confirmar a operação. Quando decidir, é só confirmar seu investimento a aguardar um dia útil para a liquidação da aplicação.
Quanto rende investir no Tesouro Direto?
Depende. O Tesouro Direto oferece diversos títulos com opções de rentabilidade diferentes.
Os principais tipos são:
- Tesouro Prefixado: rende uma taxa de juros prefixada (Ex: 11% ao ano)
- Tesouro Selic: rende o equivalente à Taxa Selic mais uma taxa prefixada (Ex: Selic + 0,18%)
- Tesouro IPCA+: rende a variação do IPCA mais uma taxa prefixada (Ex: IPCA + 5%)
- Tesouro Renda+: rende a variação do IPCA mais uma taxa prefixada e funciona como uma previdência privada.
Vale a pena investir no Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro da renda fixa, pois é garantido pelo próprio governo. Logo, se você busca uma opção de aplicação com baixo risco e rentabilidade previsível, é uma boa escolha.
Mas é preciso conhecer os títulos e escolher aquele que mais se adequa aos seus objetivos. Além disso, lembre-se de que os títulos públicos sofrem marcação a mercado, ou seja, oscilam de valor conforme a oferta e demanda.
Isso significa que se você vender um título antes do seu vencimento, corre o risco de ter prejuízo. Para ter liquidez diária, ou seja, poder resgatar seu título a qualquer momento sem perdas, você pode optar por investir no CDB.
Quem investe no tesouro direto precisa declarar Imposto de Renda?
Você só precisa declarar seu investimento no Tesouro Direto se estiver obrigado a entregar a declaração do Imposto de Renda conforme os critérios da Receita Federal. Em 2023, todo cidadão que recebeu mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2022 precisa declarar. Se você está nessa categoria, deve declarar também a aplicação do Tesouro Direto.
Como declarar investimento no Tesouro Direto?
Para declarar seu investimento no Tesouro Direto, você deve usar o informe de rendimentos enviado pela sua corretora de valores. Com o documento em mãos, siga os passos abaixo:
- Abra sua declaração no aplicativo Meu Imposto de Renda, no Programa Gerador de Declaração (PGD) ou no site da Receita
- Selecione a ficha “Bens e Direitos”
- Use o código 45, que representa “Aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros)”
- Informe o valor da sua aplicação em 31/12/2022 e 31/12/2021, se aplicável
- Em seguida, selecione a ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva” para declarar seus rendimentos
- Crie um “Novo” e escolha “06 – Rendimentos sobre Aplicações Financeiras”
- Preencha as informações solicitadas (tipo de benefício, CNPJ da empresa, valor do rendimento) e envie a declaração.
Entendeu como investir no Tesouro Direto e como declarar os valores? Aproveite e faça suas aplicações para multiplicar seu patrimônio e garantir seu futuro!